Sugestões de abordagem - 6o ano - Destaque da Consulta - 1o bimestre de 2023
Compreensão dos diferentes modelos de celebrações, rituais, cultos, festas e práticas de iniciação existentes nas expressões religiosas.
Para a abordagem desta habilidade, vamos recordar o procedimento que treinamos na Formação, de subdividi-la em três partes: Processo cognitivo > objeto de conhecimento > contexto de sua aplicação.
Na parte do processo cognitivo, o verbo correspondente será "compreender", correspondendo, na taxonomia de Bloom, ao nível 2. Quanto ao objeto de conhecimento, já aparece indicado na coluna correspondente do Plano de Curso:
Modelos de celebrações, cultos, rituais, festas e práticas de iniciação nas diferentes expressões religiosas.
Portanto, nossa abordagem será conduzir o aluno a compreender diferentes modelos de (1) celebrações, (2) cultos, (3) rituais, (4) festas e (5) práticas de iniciação. E tal procedimento aplicado, ou seja, delimitado no contexto de diferentes expressões religiosas.
Como foi comentado em nossa Formação, será necessário um recorte do contexto, que está definido como "diferentes expressões religiosas". Esse modo de desmembrar a habilidade, assim subdividida em três partes, facilita sua compreensão e aplicação.
Sugiro utilizar classificações das religiões por grupos, o que ajudará na delimitação da pesquisa a ser realizada. Por exemplo, pode-se começar pelas religiões monoteístas: Cristianismo, Islamismo e Judaísmo.
E inicialmente, como celebração, festa ou ritual, definindo-se em que sentido pode ser assim considerada, focar, por exemplo, a Páscoa, em função do calendário, indicada as diferenças entre a Páscoa judaica e a cristã.
Uma vez focada a Páscoa cristã, diferenciar entre a visão católica, mais ajustada ao calendário e ano litúrgico da Igreja Católica, como culminância da Quaresma, estações da jornada rumo a cruz e pormenores de outros personagens canonizados, e a protestante, desvinculada de calendário litúrgico e associada especificamente à paixão de Cristo.
Outras celebrações podem também ser abordados, destacando-se como, no Brasil, várias festas populares, em diversos Estados e regiões, associam folclore e aspectos religiosos a ela associados. Pesquisar sua variedade, entre outras Círio de Nazaré, as Festas Juninas, Folia de Reis, Cavalgada etc.
Há festas religiosas mais conhecidas e divulgadas e outras menos conhecidas. O professor deverá selecionar, sempre pensando que pontos de contato com outras religiões e tradições são muito úteis, devido o propósito de abordagem ampla do Ensino Religioso.
Por e exemplo, a Lavagem do Senhor do Bonfim, em Salvador, Bahia, representa um sincretismo religioso, ou seja, de ajustes, aproximação e semelhanças entre candomblé e catolicismo. Essa aproximação entre as duas religiões tem razões históricas e essa celebração, assim como os rituais nela envolvidos são exemplo de como pode ser estendida e trabalhada essa habilidade.
Religiões regionais do Acre, como as Religiões Indígenas e o próprio Daime, aqui surgido no início do século XX, podem ser abordados, bem como o Espiritismo, bem difundido no Brasil, e ainda religiões orientais, originárias da Ásia ou Euroásia.
O enfoque ou recorte por religião ficará a critério do professor. A seguir e abaixo, alguns links na internet para consulta e pesquisa.
1. Religiões:
2. Festividades Religiosas:
https://blog.buser.com.br/eventos/festividades-religiosas-fique-por-dentro-das-principais-do-brasil/
3. Rito e ritual: diferenciação
4. Práticas de iniciação
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