Taxonomia de Benjamin Bloom


       De modo a contribuir com os colegas, em relação ao planejamento de suas aulas, vamos abordar aqui, em linhas gerais, as teorias dos estudiosos acima indicados, para que estejamos bem conscientes dos objetivos a alcançar, em nosso ensino, e de que modo potencializar a capacidade de nossos alunos. 

A taxonomia de Benjamin Bloom
  Do grego, "taxis", ordenamento, e "nomia", norma, sistema, corresponde a um sistema de três eixos: cumulatividade, hierarquia e eixo comum. Em relação aos objetivos educacionais, Bloom os subdivide em três partes:

1. Cognitiva: 1.1. a lembrança de algo que foi aprendido; 1.2. resolução de alguma atividade mental; 1.3. atividade para a qual é necessário definir o problema fundamental, reorganizar material, combinar ideias, técnicas ou método anteriormente aprendidos;

2. Afetiva ou emocional: 2.1. enfatizam as emoções e os anseios; 2.2. a aceitação ou rejeição, expressas em 2.2.1. interesses, 2.2.2 atitudes e 2.2.3. valores;

3. Psicomotora: 3.1. relacionam-se à habilidade muscular e motora.

      Sendo o cognitivo o mais usado, destacam-se seis níveis de domínio cognitivo:

1. SABER: conhecimento, que são os processos que solicitam que o aluno reproduza com precisão uma noção que lhe tenha sido transmitida, podendo ser uma fórmula ou teoria, ou mesmo, um procedimento;

2. COMPREENSÃO: que demanda preparação de uma informação original, explicando-a de outra forma ou antecipando resultados proporcionados pela informação de partida;

3. APLICAÇÃO: quando o aluno mobiliza um conhecimento geral para uma circunstância nova , específica, real e problemática;

4. ANÁLISE: que se abaliza por separar uma informação em dados elaborados e constitui relações entre eles, quando se estabelece a taxonomia dos objetivos educacionais;

5. SÍNTESE: que representa os procedimentos nos quais o estudante agrupa noções de informação para compor dados novos que terá, basicamente, descrições individuais e características. Nesse momento, há uma produção inovadora, pessoal do aluno;

6. AVALIAÇÃO: que concebe os processos cognitivos mais complicados, sendo uma maneira de conferir um dado, uma informação, uma teoria, ou uma idéia, através de um discernimento ou conjunto de critérios, podendo ser critérios internos ao próprio elemento de avaliação, ou externos em relação ao objeto avaliado.Nesse processo, são elaborados juízos com base em critérios.

      Os caros colegas poderão ler o artigo completo no link abaixo, assim como aguardar os comentários a respeito dos outros dois autores acima indicados. Muito grato. 

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