Postagens

Resumo de texto

  Resumo de Texto Daniela Diana  -  Professora licenciada em Letras O resumo de texto é um mecanismo em que se aponta somente as ideias principais de um texto fonte, de forma que é produzido um novo texto, no entanto, de maneira resumida, abreviada ou sintetizada. Em outras palavras, o resumo é a compilação de informações mais relevantes de um texto original e não uma cópia. Podemos fazer o resumo de um livro, capítulo, conto, artigo, dentre outros. Alguns especialistas apontam que o resumo deve conter pelo menos 30% do documento original, ou seja, se um texto apresenta 10 páginas, o resumo deverá conter 3 laudas. Sem que notemos, utilizamos o resumo de diversas maneiras no dia a dia. Isso acontece, sobretudo, na linguagem informal, quando contamos um fato para os amigos, um filme que passou na televisão, o capítulo da novela ou do seriado, a aula em que não estivemos ou um livro que lemos e queremos indicar. Quais são os 3 tipos de resumo? Antes de começar o resumo, co

Habacuque, o profeta da plaqueta, denuncia a violência

Imagem
    ² "Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás" Habacuque 1:2    Pergunta difícil. Não dá para sondar os desígnios de Deus. Assim como responsabilizá-lo por decisões humanas.   A violência é essencialmente humana. Um camarada chamado René Girard (leia /ê/), filósofo, antropólogo e teólogo, desenvolve uma teoria mimética.   Esta palavra provém de mimeses e significa "imitação". Esse filósofo afirma que toda sociedade elege, para si, um bode expiatório, no qual enxerga a si mesma.   E a morte desse animal alivia a sede humana intrínseca por violência. A seguinte frase dos fariseus, em relação a Jesus, reflete essa dedução funcional de Girard:     ⁴⁹ "Caifás, porém, um dentre eles, sumo sacerdote naquele ano, advertiu-os, dizendo: Vós nada sabeis, ⁵⁰ nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo e que não venha a perecer toda a nação." Jo 11.    Espelha-se, dessa forma, em quem morre des

A teologia crítica de Kant: da fé racional à fé reflexionante - Fco das Chagas de Oliveira Freira

A teologia crítica de Kant:  da fé racional à fé reflexionante *Franscisco das Chagas de Oliveira Freire (Doutor em Filosofia pela Universidade de Coimbra. https://orcid.org 0000-0002-8000-5447. Contato: freirefranz@gmail.com).  Resumo O rigor com que Kant nega a possibilidade de demonstração   teórica   da   existência   de   Deus,   aliada   a   uma   hermenêutica que focaliza o sistema kantiano a partir da teoria do conhecimento, induziu numerosos intérpretes a considerar a expressão “teologia kantiana” como um oximoro. Intérpretes prestigiados   o   veem   como   agnóstico   ou,   na   melhor   das   hipóteses,   deísta.   Em   todo   caso,   Kant   não   admitiria   um   fundamento   racional   para   a   religião   e   a   teologia.   O   presente   artigo tem a intenção de examinar os princípios e condições de   legitimidade   que   viabilizam   a   teologia   kantiana.   A   teologia   encontra   fundamento   numa   necessidade   subjetiva   da   razão. Trata-se de uma nece